sábado, 24 de outubro de 2015

Grupo como dispositivo


Grupo produtor de desindividualização.[1] Grupo que rompe a ilusão do ser único no sofrimento, que abre a clausura do sofrimento privatizado. Grupo que, ao evidenciar o quanto todos querem ser únicos na atenção e no amor, abre a possibilidade de construção de um plano comum onde singularidades podem se atualizar, saindo da “chapação” massiva da subjetividade produzida em série, um a um, individualizadamente. Ao criar um plano comum, o encapsulamento de configurações subjetivas cristalizadas pode ir se rachando e possibilitando a colocação em marcha de processos de subjetivação desviantes do rumo anterior


[1] Benevides de Barros, Regina. Grupo – A afirmação de um simulacro. Porto Alegre: Sulina, 2007.
Recorte texto de Maria Angela Santa Cruz  
A clínica grupal com adolescentes e jovens – uma clínica da afetabilidade

                                                                        MARIA ANGELA SANTA CRUZ [1]– outubro de 2008

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