Grupo produtor de desindividualização.[1] Grupo que rompe a ilusão
do ser único no sofrimento, que abre a clausura do sofrimento privatizado.
Grupo que, ao evidenciar o quanto todos querem ser únicos na atenção e no amor,
abre a possibilidade de construção de um plano comum onde singularidades podem
se atualizar, saindo da “chapação” massiva da subjetividade produzida em série,
um a um, individualizadamente. Ao criar um plano comum, o encapsulamento de
configurações subjetivas cristalizadas pode ir se rachando e possibilitando a
colocação em marcha de processos de
subjetivação desviantes do rumo anterior
[1] Benevides de Barros, Regina. Grupo – A afirmação de um simulacro. Porto Alegre: Sulina, 2007.
A clínica grupal com adolescentes e jovens – uma clínica da afetabilidade
MARIA ANGELA SANTA CRUZ [1]– outubro de 2008